Eu sou uma farsa, pronto, está falado. Sempre falei que era um vendedor, que sempre trabalhei com vendas, nesse ramo, de ter praticamente nascido em uma loja de calçados e ficado mais de duas décadas nessa loja. Mas tudo isso era uma mentira, nunca gostei de vendas.

A grande verdade é que eu não gosto de vendas, mas sim de relacionamentos. E uma verdade maior ainda é que grandes vendedores são a mesma coisa. Independente do que eles vendam, eu encontrei vendedores no calçado, na indústria, imobiliárias, stratups ou em qualquer outra coisa. As opções são inúmeras.

O que eu e todos outros vendedores queremos é criar relacionamentos, e encontramos em uma loja ou em um produto uma maneira de fazer isso. Percebi que sou uma pessoa que gosta de criar relacionamentos, que gosta de solucionar problemas, de encantar as pessoas, que procura surpreendê-las. Estou em busca da audiência.

Tenho um prazer enorme de ver as pessoas se beneficiando daquilo que eu estou passando naquele momento. Eu por exemplo, encontrei o calçado, a camiseta e a roupa como um forma de chegar nisso, mas grandes vendedores se utilizam de um carro, de um imóvel, de um papel, da bolsa de valores, não importa, eles encontram ali uma maneira de se expressar.

Por isso, se você quer ser um grande vendedor, para de ser vendedor.

Pare de ser vendedor agora mesmo!

Exatamente, pare de ser um vendedor e passe a ser uma pessoa. Hoje, quem tem mais sucesso em vendas não tem mais aquele arquétipo de vendedor, daquele cara que fala demais, enrola demais, que está sempre rindo, são outros tempos e outra forma de se chegar nesse objetivo.

Vejo por aí muito palestrante de venda falando que o vendedor tem que estar sempre sorrindo, entusiasmado, com o “sopro de Deus”, mas isso não existe. Isso é coisa de palhaço sob influência de narcóticos. Deixe isso de lado e vá ser uma pessoa.

Vá ser verdadeiro. Quando você se torna gente é que os resultados acontecem. Seus clientes passam a ver você como alguém do bem, como alguém bacana. E ai o que você oferece. Chega em uma “vibe” diferente. A pessoa já comprou você, e ai o resto fica mais fácil.

É aquele cara que fala “eu queria esse vendedor como amigo”, que faz com que o vendedor não seja mais só aquele cara que quer torcer e sugar na negociação, muito pelo contrário. Acabou a época de vendedor não querer mais fazer amigos.

É como se a pessoa, no sentido mais amplo, se apaixonasse por você. E quando mostra seus produtos e soluções, tudo vai mais fácil.

Pense comigo, o vendedor é um grande curandeiro. Ou a pessoa quer sair de algum problema, ou quer algo que não tem ainda. E o vendedor é a ponta para essa solução. E quando você consegue enxergar essas necessidade e entrar no mesmo ritmo do cliente, cria uma relação que é meio caminho andado.

As vezes, o cliente não está bem e, nesses momentos, tem que ter o rapport, a empatia. É preciso entender e levar por esse caminho.

Como ser um bom vendedor deixando de ser vendedor

Quando eu tinha 32 anos, eu estava em um momento muito estressante, era movido à base de remédio para dor de cabeça e parecia só me importar com o sucesso, com a venda, com os problemas. E nunca com as soluções.

E vinha um distribuidor falar comigo, com aquela pastinha, todo cheio de intenções, seis horas da tarde, já no final do expediente e eu falava que não queria atender mais ninguém. Não tinha mais paciência, estava esgotado depois de um dia estressante.

Mas alguns vendedores (gosto de pensar que eram os melhores) vinham pra tomar um café, um suco, pra me tirar daquele ambiente. E eu ia!

A conversa ia pelas bordas, um papo que não ia criar um contato ali, que não ia diretamente ao assunto. Uma conversa onde muitas vezes eu era o assunto.

Tomava um café, ficava relaxado, pensando menos e sem estresse. Era eu que queria saber o que ele tinha para me mostrar. Ele me dava atenção e, naquele momento, é o que eu mais precisava.

E hoje eu entendo o cara. Ele criava um momento empático, principalmente por que ele foi pessoa comigo. Porque ele foi humano.

Acredite, a maioria das coisas são feitas porque você vai com a cara da pessoa. Pode ser coisa de centavos ou de milhões, ninguém faz negócio pelo currículo, mas pela energia, pelas faíscas que o contato entre as parte cria.

Por isso, se você quer ter sucesso em venda, pare de ser vendedor e seja uma pessoa.

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