Desde que eu comecei a ministrar treinamentos sobre vendas há mais de duas décadas, eu sempre escuto a mesma pergunta: Como faço para ser persuasivo como você?
Esse foi, na verdade, um dos motivos pelo qual desenvolvi o Criando Palestras e Apresentações. O objetivo é ensinar essas técnicas de comunicação persuasiva.
Porém, nos cursos, o ensinamento ainda fica restrito a uma quantia pequena de pessoas, já que o treinamento de palestras é exclusivo para 10 pessoas por turma.
Por isso, no artigo de hoje, eu vou ensinar 3 dos meus hábitos para ser altamente persuasivo e que uso para convencer as pessoas, mas antes quero te ensinar uma coisa importante:
Ser persuasivo não é ser manipulador!
Manipulador é uma pessoa que usa pessoas para conquistarem seus objetivos. Uma pessoa persuasiva consegue convencer outras pessoas. E isso pode ser usada de forma extremamente positiva.
Quando estou palestrando sobre vendas, por exemplo, preciso ser altamente persuasivo para convencer o público a praticar as técnicas que estou ensinando. Caso contrário, a plateia não aplicará o conhecimento que estou passando.
Você pode usar essas dicas para ser persuasivo em negociações com clientes, na hora de comprar algum produto ou serviço, para definir as férias da família, motivar a sua equipe e até mesmo fazer seu filho te obedecer mais.
Os grandes líderes do mundo são pessoas altamente persuasivas e você também pode ser. Então, vamos às dicas?
1 – Entender que a comunicação persuasiva é pautada no rapport
Você já sabe o que é rapport?
Essa é uma palavra em francês que não tem tradução para português, mas seria algo como “espelhamento”.
O rapport é uma técnica que você precisa usar para ser persuasivo por te aproximar muito mais de qualquer pessoa do mundo. Ele é uma habilidade social primitiva que move muitos dos nossos impulsos.
Sabe quando você conhece uma pessoa na sala de espera do consultório médico e parece que são super amigos? Você fala basicamente toda a rotina da vida e até expõe sua família? Isso acontece porque vocês geraram rapport.
E o que é esse tal de rapport, Ricardo?
É simples. O rapport não é nada mais do que se enxergar na outra pessoa. É ver semelhanças e características próximas que nos aproximam de outra pessoa.
Para ser persuasivo, você precisa analisar como a outra pessoa está falando e espelhar essas características. Desde postura, modo de falar, gírias e até emoções.
2 – Trabalhar a linguagem persuasiva muito além da fala
A fala é apenas uma das formas de se comunicar. Antes mesmo de desenvolver a linguagem, os homens da caverna se comunicavam por posturas, gestos, expressões e atitudes.
Um comunicador altamente persuasivo sabe fazer isso muito bem.
Quando você gera congruência do que está falando com o corpo, por exemplo, se torna muito mais persuasivo e consegue convencer outras pessoas facilmente.
Vamos supor que você está propondo uma viagem de férias divertida para toda sua família, mas eles tendem a não aceitar essa proposta.
Se você propõe uma viagem divertida e cheia de coisas legais, mas não demonstra isso através da expressão corporal e facial, entonação da voz e tantas outras características, eles dificilmente serão persuadidos pelo seu argumento.
3 – Saber que ser persuasivo não é ser massante, mas objetivo
Quando falamos em ser persuasivo, muitas vezes achamos que é ser insistente até vencer pelo cansaço, mas isso não é ser persuasivo.
Persuasão é fazer a outra pessoa concordar com os seus argumentos e querer fazer aquilo. Quando você diz para seu filho “Se você não fizer a lição, vai ficar de castigo” não é persuasão. É uma imposição.
Agora, se você diz “Faz a lição e nós vamos no parque amanhã” está sendo persuasivo porque está mostrando os benefícios de fazer a lição.
O mesmo acontece em uma venda. Você pode trazer milhões de argumentos para seu cliente, mas se não passar pelo argumento certo pra que ele enxergue valor no que está dizendo, jamais será persuasivo.
Neste artigo sobre técnicas de vendas, eu ensino uma técnica que chamo de Jiu-Jitsu que será essencial para criar esse hábito.
Dica Bônus: Entender que as pessoas possuem mapas mentais diferentes
Normalmente, quando colocam dicas bônus em textos, elas são quase que irrelevantes diante de todo o conteúdo já passado, mas essa daqui é tão importante quanto qualquer outra parte do artigo.
Na PNL, os mapas mentais são a forma como estruturamos e processamos as informações em nossa cabeça.
Essa estrutura é construída através das experiências que adquirimos desde que nascemos. Isso significa que cada estrutura única e diferente de qualquer outra do mundo.
Por mais que duas pessoas tenham nascido no mesmo local ao mesmo tempo e tenham passado uma vida toda lado-a-lado, os mapas mentais delas serão diferentes porque o ângulo pelo qual observaram tudo ao seu redor era um levemente diferente.
E esse mapa mental é o responsável por nossa opinião e visão de tudo que acontece no mundo. Ele funciona como uma lente que interpreta a realidade.
Isso quer dizer que cada pessoa enxerga o mundo por uma ótica única e exclusiva. Nada será igual para duas pessoas. E é justamente por causa desses mapas mentais que as pessoas reagem diferente em situações idênticas.
Entendendo que cada pessoa tem um mapa mental para interpretar as coisas ao seu redor, você pode se tornar mais persuasivo buscando quais são as verdadeiras motivações das pessoas que conversa.
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