Você tem o melhor dos conteúdos e resolve leva-lo para seu público, mas talvez aquele troca de páginas secas no PowerPoint, ou os blocos de textos pesados não seja suficiente para criar roteiros que atraiam as pessoas da sua palestra e as deixem acordadas.
Mas não se desespere, o que não faltam são jeitos de melhorar a experiência de sua plateia e até aumentar ainda mais os números de sua audiência.
Confira 7 dicas para criar roteiro para sua apresentação, transformando completamente aquele seu discurso em uma experiência completa para quem estiver do outro lado.
#01 Antes de tudo, por que criar roteiro?
Primeiro de tudo é melhor tentar entender pra que serve um roteiro. E a ideia aqui é ao invés de se encher de anotações ou ficar lendo a apresentação de Power Point, saber exatamente o que vai falar.
Uma técnica que não é uma novidade, já que sempre foi usada pelos grandes nomes do discurso.
Não tenha dúvida que pessoas como Martin Luther King ou mais recentemente o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tinham por trás um roteiro e nada saia dali através do improviso. Por mais que pareça.
E essa sensação de naturalidade é talvez o primeiro ponto do roteiro, já que o palestrante, com confiança de saber o que falar, transmite naturalidade e demonstra seu conhecimento com clareza e coerência.
Tudo isso bem decorado, ainda diminui o perigo de se atrapalhar com as informações.
Mas não se engane, também há improviso, já que um bom roteiro funciona como uma boa base no jazz, permitindo que você acrescente informações e detalhes a qualquer momento, já que sabe que quando quiser pode voltar ao original e continuar a música.
#02 Como criar um roteiro atraente para o público
Então “mãos à obra”. É hora de colocar no papel todas ideias e uma coisa importante é lembrar que é o roteiro de uma apresentação e não de um discurso, então não deixe nada muito longo.
Mantenha tudo limpo e curto. É mais fácil para seu público assimilar e a apresentação ganha um pouco mais de ritmo.
E tenha sempre em mente que não é porque você sabe as palavras mais difíceis do dicionário que elas caberão na sua apresentação. Mantenha tudo mais simples e se atenha a complicar tudo apenas nas horas dos termos técnicos.
No restante do tempo, lembre que é o conteúdo alinhado à forma que mostra que você é profissional e não seu vocabulário robusto.
E como todo bom roteiro, a sua história precisa ser bem divida. Tenha um começo onde você mostra tudo que sua audiência vai ver, crie a expectativa e ajude todos a organizar tudo na cabeça.
Na segunda parte, onde você expõe o conteúdo, faça tudo com coerência e organização, com pontos claros, consistentes e lógicos. No final de tudo, não esqueça de criar um rápido resumo sobre o que todos viram.
#03 Não esqueça dos conceitos de PNL
A cada dia mais gente usa a Programação Neurolinguística para melhorar suas apresentações, coisa que já foi provada funcionar de verdade.
Mas, apesar disso, essa ainda é uma área muito rejeitada por boa parte das pessoas que estuda comunicação. Então, quem coloca esses conceitos em prática, conquista muito mais resultados.
Nunca esqueça que somos julgados muito mais por como nos apresentamos do que pelo que falamos. Pelo menos naquela famosa primeira impressão que faz o público continuar interessado.
O público primeiro se relaciona com você antes mesmo de você colocar em prática aquele roteiro que escreveu. Aparência, confiança, profissionalismo e respeito, o público percebe isso logo de cara e isso se transforma em confiança.
Além disso, vale ressaltar aquelas dicas básicas:
- Faça contato visual com seu público (olho no olho mesmo!)
- Fuja das anotações
- Não vire de costas para sua plateia e nem perca tempo lendo o que está escrito no seu Power Point (sua plateia, muito provavelmente, sabe ler).
E tudo isso deve estar pensando na hora de criar roteiro. Se você tem um frase muito impactante para mostrar ao público no telão, planeje isso na hora de roteirizar.
Quais são os trechos do seu discurso em que você precisa olhar mais profundamente nos olhos da plateia? Tudo isso deve ser pensando na construção do roteiro.
A maioria do impacto de qualquer apresentação é mesmo não-verbal, então não deixe que nada disso atrapalhe seu roteiro.
#04 Pense onde colocar os gatilhos mentais
Os gatilhos mentais fazem com que as pessoas façam aquilo que você quer que elas façam sem que percebam que estão fazendo. Então por que não usar isso a seu favor?
Leia esse artigo sobre gatilhos mentais e descubra que o cérebro precisa tomar milhões de decisões o tempo inteiro e que às vezes ele faz isso de modo automatizado, e é ai que você entra.
Se encaixe nesses padrões que fazem o cérebro agir no subconsciente. Encontre-os e faça as pessoas entrarem em seu discurso. Faça com que elas acreditem em tudo que você está falando.
#05 Construa autoridade dentro e fora da sua palestra
E falando em “gatilhos”, aqui um dos que mais podem te ajudar na hora de criar roteiro de palestra. O público em geral aceita melhor as informações quando você se apresenta como alguém que conhece o assunto.
Cite seus outros trabalhos, palestras, livros que escreveu, clientes e experiências que tenha tido dentro do assunto. Não tenha receio de se posicionar como uma autoridade, as pessoas foram até ali (ou compraram seu material) para escutar alguém que entende do assunto.
Mas atenção! Não confunda construir autoridade e citar seus feitos com apresentar um currículo para sua plateia. Você não precisa apresentar uma tonelada de títulos para mostrar que tem autoridade.
Distribua todo essa sua autoridade no decorrer do conteúdo através das histórias (uma dica bônus que darei ao final deste artigo)
#06 Desperte a curiosidade para prender seu público
Aqui outro Gatilho Mental, e esse um que é muito mais usado pra criar roteiro do que você percebe.
A começar pelo título da palestra ou apresentação, tudo precisa fazer a pessoa ter curiosidade. Aposte em nomes lúdicos e desafiadores. Faça a pessoa sentir a necessidade de saber o que virá depois daquele título.
Já durante a apresentação não economize dicas do que vem a seguir. “Você também pode pegar esse gatilho e dobrar seu público, mas isso nós veremos só mais na frente”, por exemplo.
O Ser humano não sabe viver sem saber o que vem na sequência ou pelo menos o final da história.
Essa dica para títulos funciona apenas para palestra. Quando estamos falando de treinamentos, as pessoas estão buscando um conteúdo mais sério. Então, os títulos precisam ser mais diretos.
Minha palestra de vendas, por exemplo, se chama Para Cada Cliente Uma Venda Diferente. E o meu treinamento de vendas chama Comunicar Vender e Negociar com PNL.
#07 Tenha disciplina para treinar seu roteiro diariamente
Não adianta ter a informação e não ter tudo muito bem decorado. Refaça a apresentação várias vezes, analise e se critique. Repita tudo até que as palavras saiam de modo natural e automático.
Quanto menos preparado, mais você parecerá frágil e hesitante. Por isso estude muito o seu conteúdo e seu roteiro.
Eu já faço treinamentos de vendas há mais de duas décadas. Nas primeiras vezes que eu fiz, treinei muito e apresentei para amigos que estavam dentro do público-alvo.
Antes da última vez que fiz, eu também treinei. É claro que preciso treinar menos que antes, o roteiro já é mais estruturado em minha mente, mas, ainda assim, preciso continuar treinando para repassar o mapa mental e reforçar pontos importantes.
É como um músico. Ele não para de ensaiar porque já se apresenta há mais de vinte anos. Ele continua ensaiando para que possa melhorar ainda mais.
Dica Bônus: Conheça storytelling
E aqui não é bem uma dica, mas um caminho que você pode pegar na hora de criar roteiro. Um conceito antigo que de uns tempos para cá parece estar voltando à moda: o storytelling.
Se você “não ligou o nome à pessoa”, a técnica de storytelling é usada desde os primórdios da civilização com o intuito de passar adiante a história ou ensinamentos de modo verbal, já que nem sempre existia a possibilidade de fazê-lo de modo gráfico ou escrito.
A técnica é muito simples. Diante do conhecimento que quer transmitir, você deve encontrar uma narrativa onde ele se encaixe; criar um personagem a ser desenvolvido; uma batalha entre o bom e o mau; procurar um apelo dramático e com tudo isso organizado, escrever uma história.
Não necessariamente um conto de fadas ou algo parecido, mas algo que segue nesse linha em termos de estrutura. Fica muito mais convincente quando você conta histórias verdadeiras de pessoas que foram transformadas por aquelas dicas que você está passando.
Um modo que parece ser mais complexo, mas se bem usado cria roteiros incríveis, ágeis e desafiadores. Mas principalmente que passam uma mensagem, e seja por meio de storytelling ou com qualquer uma das sete dicas, o importante é conseguir transmitir bem seu conteúdo.
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