O cavalo Hans sabia fazer contas. Tudo bem, nada é tão simples assim, mas lá por volta de 1890, “Clever” Hans se tornou um sucesso por onde surgia, justamente, porque sabia fazer contas. E não estamos falando de somas simples com um dígito, a capacidade dele passava até das dezenas.

A situação era simples, Hans ficava de frente para seu mestre e era matematicamente questionado, “Hans, quanto é dois mais dois?”, o cavalo então batia com seu casco no chão quatro vezes. É lógico que o público ia ao delírio em um misto de mistério e celebração. E isso ficava ainda mais surpreendente quando um espertalhão queria quebrar o truque.

Quase sempre alguém da plateia subia ao palco e tomava o lugar do metre de Hans e lhe perguntava uma somatória. O resultado era sempre o mesmo, o cavalo batendo seu casco no chão até o resultado correto.

E isso saiu do campo do entretenimento e chegou à ciência. Especialistas começaram a estudar a reação de Hans através de vários testes e observações meticulosas. Não havia jeito de enganar o cavalo quando o truque era feito de modo correto. Apenas um detalhe escapava até ao método empírico de análise: Quando o seu mestre ou alguém da plateia não sabia a resposta, Hans se perdia.

Isso ainda não dizia muita coisa sobre o comportamento de “Clever” Hans, já que tudo continuava com mais dúvidas do que certezas, permitindo até que a telepatia fosse encarada como uma teoria possível para explicar a habilidade do cavalo.

O mistério perdurou por décadas e muita gente se debruçou sobre “Clever” Hans e seu número envolvendo matemática. Somente um século mais tarde um psicólogo chamado Robert Rosenthal desvendou o mistério e surpreendeu muita gente: o cavalo não sabia contar, mas era um observador astuto e eficiente.

Como a linguagem corporal entrou nessa história

De acordo com Rosenthal, o que o cavalo fazia era entender a linguagem corporal do seu mestre. Primeiro percebeu que quando batia com o casco no chão depois da pergunta deixava o mestre satisfeito, depois, foi entendendo que quanto mais repetia o gestual, mais o mestre ficava feliz. De algum modo, Hans percebeu que quando chegava na quantidade de batidas correta poderia parar.

E não estamos falando de um truque ou artimanha do mestre, mais sim da leitura corporal de qualquer um, já que nem sempre era o mestre que fazia a pergunta. De um modo muito mais interessante do que simplesmente conseguir somar os números, Hans abusava da linguagem corporal para entender o momento onde era preciso parar de bater com o casco.

Muito provavelmente estamos falando de um micro movimento ou reação que é imperceptível para grande parte das pessoas presentes, mas não para Hans.

O mistério foi então desvendado, mas levou as pessoas a um outro questionamento: Se até um cavalo consegue ler a linguagem corporal e enganar as pessoas por um século, como você não consegue?

Como aprender linguagem corporal na prática

Todas informações que você precisa estão na sua cara, é só você saber interpretá-las. Quando você encontra esses detalhes e “dicas” no interlocutor, não há comunicação que não flua sem barreiras.

É como se você estivesse conseguindo ler a mente das pessoas. E isso não é um exagero é a mais pura verdade, pode perguntar para o cavalo Hans.

Recentemente a UCLA fez uma pesquisa que tentava entender a quantidade de linguagem corporal que uma pessoa usava dentro de uma conversa e quantidade de percepção dela que a outra pessoa tinha. Resumindo, tentaram entender o quanto de uma conversa é baseado em palavras e o quanto é baseado em impressões vindas da linguagem corporal.

O resultado não surpreendeu nem o Hans: apenas 7% da conversa era baseado nas palavras que eram ditas pelas partes. E isso fica ainda mais interessante quando se analisa os 93% que sobraram, desses, 55% era o resultado de linguagem corporal, enquanto ainda 38% se baseava no tom de voz.

Em outras palavras, todo mundo estava falando mais que as palavras.

Quem não consegue entender, captar, identificar e interpretar a linguagem corporal está perdendo 55% da conversa. Quem consegue, está então na frente de quem não consegue. Uma equação bem simples de se entender.

E não fuja dessa responsabilidade, se você quer vencer na carreira ou se dar bem na vida, vai querer sim estar em dia com essa possibilidade de leitura corporal. É sim um caminho mais curto para seu sucesso e o quanto antes você entender isso, mais eficiente será sua escalada.

A grande verdade então é que o a pessoa precisa ter esse controle e interpretação para entender que isso faz parte de sua inteligência emocional. E isso reflete até em uma necessidade do mercado, mais de 90% dos cargos em grades empresas são ocupados por gente que tem alta capacidade de inteligência emocional e isso inclui o poder de lidar bem com a linguagem corporal, tantos deles, quanto de seus interlocutores.

Em um mercado onde tudo pode fazer a diferença, qualquer detalhe já é um ganho enorme. Conseguir entender 55% mais de uma conversa é o caminho mais rápido para o sucesso de sua carreira. E se não acredita nisso, pode perguntar para o Hans.

Dicas de linguagem corporal pra aplicar na sua vida

A primeira e mais comum dica da linguagem corporal é aquelas dos braços e pernas cruzadas. A imagem é óbvia, um dos lados da conversa cruza os braços ou as pernas e inconscientemente cria essa barreira física e visual. Como se não estivesse mais aberto a escutar, mudar de ideia ou aceitar.

E não adianta o sorriso no rosto e a recepção, uma simples perna cruzada sobre a outra é o sinal mais claro de que não adianta manter aquela tentativa de seguir em frente.

Estudos psicológicos apontam que, na grande maioria das vezes, quem está cruzando as pernas ou os braços nem percebe que está fazendo isso, mas, mesmo sem intenção, está sim bloqueando a argumentação e possibilidade que vem até ele.

E se você estiver em uma conversa e perceber que cruzou os braços ou a pernas, talvez seja sua mente querendo te dizer algo, mas nada te impede de desafazer o gesto e soar muito mais aberto para o outro lado da conversa.

Outro sinal extremamente simples de ser lido é a cópia da linguagem corporal. É fácil notar em uma conversa ou reunião quando alguém começa a cruzar os braços e descruzar junto de você, ou até menear com a cabeça enquanto você faz o mesmo. Esse mimetismo acontece quando a mente quer mandar a mensagem de que está concordando com tudo.

O espelhamento da linguagem corporal é um detalhe tão inconsciente que passa despercebido pela maioria das pessoas, mas é claramente o sinal mais claro de que ambos os lados entraram na mesma frequência e estão receptivos.

Entender esse detalhe pode trazer benefícios para ambos os lados. Do seu, demonstra que está interessado e faz com que o outro lado da conversa confie mais em você. Já quando identificado no outro lado, te permite prever o quanto ele está aberto para suas propostas, te permitindo ter mais confiança nas suas ideias.

Por fim, é importante prestar atenção na sua postura. Quanto mais ereto e com gesto com as palmas viradas para baixo, mesmo abertos, mais seguro e no comando você ou a pessoa está. E a matemática é simples, sua mente se permite ocupar mais espaço se você está no comando daquela situação.

Quanto mais você se encolhe em sua postura, menos espaço ocupa, consequentemente, some às vistas e parece ter menos poder. Apenas sua postura já deve fazer com que as pessoas ao seu redor entendam quem manda de verdade naquela situação.

E nunca esqueça de olhar nos olhos, isso porque é muito mais difícil manter o contato visual enquanto você está mentindo ou não sendo extremamente sincero. Quando a pessoa foge de seus olhos, pode apostar que ela deve estar fugindo da verdade, mesmo que sutilmente.

Hans talvez não tenha tido todas essas dicas “na manga”, mas, com certeza, sua mente se permitiu encontrar uma série de padrões nos humanos que lhe permitiram “ler” melhor até os gestos mais sutis e menores. E quando um desses gestos diziam “muito bem Hans é exatamente esse número de batidas com seu casco no chão”, o cavalo parava e via seus espectadores celebrarem sua esperteza.

Fazer o mesmo que o Hans não é nada incomum e, muito menos, deve ser ignorado, são ferramentas que não podem ser deixadas de lado nunca. Elas fizeram o Hans se tornar um cavalo famoso, muito provavelmente deve te levar também em direção ao sucesso.

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