Desde que o mundo é mundo a humanidade precisa passar para frente suas experiências e histórias. E desde muito antes desse pessoal conseguir transmitir tudo isso via papel (ou pedras, papiros etc.) o único jeito era oralmente. E nada melhor do que contar uma boa história para isso.

E como nada se cria, tudo vai e volta se inspirando no passado, umas das grande técnicas que os profissionais de discursos e palestras mais veem resultado hoje é justamente isso: contar uma história

Storytelling, Jornada do Herói e AIDA então são as grandes estrelas da atualidade, mostrando o quanto não é exagero quando falam que o mais importante é mesmo uma boa história.

Storyttelling, ou como contar uma história

O nome pode parecer complicado, mas é muito mais simples do que parece. É simplesmente contar uma história. É introduzir uma narrativa como parte importante de seu discurso ou palestra.

Uma técnica que hoje é garantidamente um sucesso, com mais e mais profissionais usando-a. Afinal, pessoas adoram histórias, e nada é melhor do que mostrar seu conteúdo ou produto de um jeito que seu público se divirta com isso. Sim, o principal objetivo do storytelling é mesmo manter o interesse do público.

Contar história ou Storytelling

 

Mas existem cuidados que é preciso tomar. Tudo tem que ser natural, quase como se fosse contar uma história sem as pessoas perceberem que aquilo é uma história programada para um objetivo de venda ou convencimento.

Você precisa convencer o público de que está escutando uma simples e inocente história. Muitas marcas fazem isso muito bem em suas propagandas. A Dove, por exemplo, tem contado cada vez mais histórias em seus comerciais para a internet.

E o que não faltam são técnicas para chegar a esse ponto. A primeira delas é colocar essas histórias como algo pessoal, algo que aconteceu contigo. Como se tivesse “abrindo seu coração” e mostrando um pedaço de sua vida para seu público.

Uma outra dica é tentar começar sua história com algo que precise de uma resposta. Uma questão que aos poucos vai sendo respondida e que obriga seu público a prestar mais atenção ainda e esperar essa resposta a cada esquina que sua narrativa dobrar.

Por isso, não se apresse, deixe o público refletir por um momento, criando um mundo e materializando sua história.

Por fim, nunca seja o mentor de sua história, seja o herói, aprenda e passe pela jornada.

Mas que jornada?

Jornada do Herói ou Contar um conto

A Jornada do Herói, ou Monomito, é um conceito que foi popularizado pelo antropólogo Joseph Campbell. A teoria aponta que todos mitos e lendas da civilização acabam seguindo um esquema e uma estrutura que se repete em todas narrativas.

A jornada do herói para contar histórias

De acordo com Campbell, todas elas são separadas em 12 passos específicos. Estágios que acompanham o protagonista desde o mundo comum (aquele onde ele estava antes de começar sua jornada) até o momento final onde ele, em posse de todos conhecimentos obtidos durante esse caminho, pode usar tudo isso e, por fim, voltar a viver uma vida comum. Até que se inicie uma nova jornada.

Tentando resumir um pouco o conceito, o “herói” recebe um chamado para seguir um caminho diferente e vai até encontrar um mentor que o ajude a entender esse novo mundo e as razões de seu caminho. Em posse desse conhecimento ele passa por algum portal que o coloca em outro mundo, enfrenta uma série de provações, passa por uma experiência que o coloque em um estado de maior fragilidade, mas que seus conhecimentos lhe dê força para recobrar sua “vida” enfrentar um último desafio e enfim voltar ao ponto inicial, só que agora com uma pessoa melhor.

Parece que você já viu essa história alguma vez, né? Sim! Ela serve de base para histórias como Senhor dos Anéis, Star Wars, Alice no País das Maravilhas, Matrix (versão sci-fi de Alice), e em muitos textos religiosos.

Mas como você pode usar isso à favor de seu discurso? Simples, todo storytelling segue esse esquema, quer o autor saiba disso ou não. Então, uma ótima solução para que seu discurso seja um sucesso é, justamente, estudar a Jornada do Herói e encaixar sua história dentro dela. Afinal, você precisa fazer com que seu produto ou conteúdo chegue em seu cliente, e ai entra em cena a AIDA

Mais que só contar uma história

A AIDA na verdade é uma linha de estudo dentro do marketing e da propaganda que se tornou um modelo de venda hoje usado pela maioria do mercado.

Contar história: AIDA

Na verdade uma sigla da junção das palavras “Atenção”, “Interesse”, “Desejo” e “Ação”. Um conceito que resume o caminho que o consumidor faz do primeiro contato até a compra. Um modo de que precisa ser respeitado, principalmente no caso de storytelling, já que a narrativa precisa ter como objetivo final o mesmo “A” da sigla.

Explicando essa estrutura, você precisa primeiro chamar a Atenção do seu público. Isso é normalmente feito com o título chamativo da palestra, por exemplo. Depois, você constrói o Interesse mostrando as mudanças que você oferece. Em seguida, é preciso despertar o Desejo mostrando que o seu público também pode ter essa mudança em sua vida. E, para finalizar, chamar para Ação. Essa Ação pode ser desde comprar algo que está oferecendo até aplicar alguma dica que ensinou na sua palestra.

Mais recentemente os estudiosos da AIDA começaram a se referir a ela com um “S” a mais, “Satisfação”, já que levam em conta o quanto o cliente ficou feliz com o que obteve e quanto a maioria acaba voltando à comprar aquilo.

O fim de um ciclo que sempre começa com o mesmo propósito e tem sempre o mesmo objetivo: contar uma história, convencer seu público e fazer com que ele compre aquilo que você quer vender (ou convencer).

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