Por mais que possa ser usada para enganar e dissimular, a manipulação de pessoas também tem um lado que, se bem usado, só ajuda. Quando você entrega aquilo que está sendo oferecido é como se abrisse a mente. Como se mostrasse que a pessoa quer aquilo mesmo antes dela saber disso.

Até porque, nos dias de hoje, o “ser manipulado” não é mais a ação de alguém tentando te enganar, somos movidos por fatores externos que disputam nossa atenção o tempo todo. Somos influenciados e não temos consciência disso.

O maior problema talvez seja a enorme fatia da sociedade que tem o total e completo desconhecimento de estarem sendo manipulados. A impressão de estarem no total controle de suas ações e decisões só demonstra o quanto estão ainda mais suscetíveis a esse tipo de controle externo.

Por isso é tão importante entender como funciona esses níveis de manipulação, talvez assim todos fiquem menos abertos para serem enviados no caminho que todos tentam fazer que sigam.

Como fazer a manipulação de pessoas

A sensação de liberdade é proporcionalmente oposta a real liberdade que as pessoas têm. A sensação de não estar sendo manipulado é uma armadilha, já que não te permite enxergar o real.

Quando você escolhe um certo tipo de comida em um cardápio, talvez esteja com vontade de comer camarão, por exemplo, mas talvez a posição do prato na folha tenha feito você preferir esse prato. E para você não se sentir “manipulado”, seu cérebro ainda te faz ter até a vontade de comer aquilo.

Mas no “corpo a corpo” existem métodos que te fazem perceber que estão tentando te convencer, ou melhor, manipular.

O primeiro dele é o mais básico e é, justamente, o toque. Quando alguém te faz “baixar a guarda” diante de um tapinha nas costas ou um leve aperto no braço, por exemplo. Quase sempre isso vem com um contato visual forte e que te faz confiar naquela pessoal, afinal, ela está tocando em você e olhando nos seus olhos. Mas é claro que isso funciona em relações um pouco mais profundas. É muito estranho tocar um desconhecido!

E falando em visão, quando algo é colocado na sua linha de visão, ou perto de seu foco, fica mais fácil você enxergar aquilo, mesmo sem estar realmente querendo. É nessa hora que nossa mente escolhe algo semelhante, mesmo sem perceber que estava sendo sobrecarregada.

Por fim, nesse lado prático ainda temos a boa e velha pergunta sugestionada. “Quais a vantagens disso?” te fazem sempre analisar aquela situação a partir de suas qualidades, assim como um “por qual motivo você acha uma boa ideia?”, te enfia cabeça adentro que estamos falando de uma boa ideia, mesmo que você ainda não tenha pensado sobre isso.

Aplicando a manipulação no seu dia-a-dia

Por isso, se você quer manipular e convencer as pessoas de que está fazendo algo que é para o bem dessas pessoas, use essas ferramentas a seu favor.

Olhe diretamente nos olhos das pessoas. Quem mantém o contato visual naturalmente cria essa relação onde não parece ter nada a esconder.

E mesmo que esteja olhando nos olhos, nunca caia na armadilha de colocar o carro na frente dos bois, não peça algo complexo e difícil logo de cara. Peça primeiro algo que a pessoa não tem como negar, faça ela se sentir confortável fazendo favores para você.

Quando alguém diz um “sim” é mais fácil que ele venha seguido de outros “sims”. Portanto, abra essa porteira de ações positivas com um pequeno favor e vá depois encaixando tudo mais que queira.

Portanto, não se contente com um “sim” ou “não”, nunca. Se você fez uma pergunta e a resposta foi simples, continue esperando pela complementação da respostas, apenas olhe nos olhos das pessoas e espere. Não pressione, apenas espere.

Por fim, se quiser parecer mais confiante e menos nervoso, masque um chiclete. Simples assim. Enquanto está mastigando, seu cérebro tem a impressão que você está se alimentando, e você não iria se alimentar em uma situação de perigo. Portanto, instintivamente, seu cérebro relaxa seu corpo. Mas cuidado para não virar o maluco dos chicletes.

Manipular, para muitos, pode ser sinônimo de enganar, mas existem exemplos, como esses acima, que te permitem entender que você está manipulando até a si mesmo. A diferença está no quanto você tira vantagem daquela situação. Do quanto você pode prejudicar as pessoas ao seu redor com isso. Portanto, manipular não é um problema, o problema é usar isso para enganar.

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